Mateus 24.
Discurso e predição da queda de Jerusalém
e o fim do mundo.
Os discípulos fazem referência ao Templo
de Herodes em Jerusalém.
Jesus então profetiza a
destruição do Templo
Qual a pergunta dos discípulos.?
Diz-nos...
1. Quando sucederam essas coisas
2. Quais os sinais da Tua vinda
3. e da consumação do século.
O discurso é a resposta a essa
inquietação.
Na literatura escatológica esse
discurso é chamado de o
apocalipse sinótico. Por que foi preservado pelos 3 evangelistas sinóticos.
Depois Ler Mateus 24, Lucas 13 e Marcos 21.
Jesus usa o gênero literário da profecia
apocalíptica.
Também conhecido como apocalipse sinótico,
pequeno apocalipse, sermão escatológico.
Existe muita literatura sobre esse
discurso, que não seria possível estudar em um só momento. Por isso, o nosso
objetivo aqui é estudar apenas como Jesus organizou a estrutura desse sermão.
Os adventistas segue a
metodologia historicista de interpretação profética e por isso têm uma forma
peculiar de interpretação desse discurso em relação aos teólogos preteristas e
futuristas (dispensacionalistas).
Ateus, agnósticos, críticos e cristão de
maneira geral têm chamado a atenção para uma porção vista como problemática do
sermão:
Mateus 24:30-34.
Aparentemente Jesus estaria dizendo que
seu segundo advento naquela Geração.
Os críticos dizem que essa profecia falhou
em seu cumprimento.
Porque Jesus falou isso ?
Jesus estava realmente dizendo que o
advento "Parousia" Seria naquela geração ou foi a má
interpretação dos críticos que chegaram a essa conclusão?
A última noite do mundo CS Lewis considera
embaraçoso esse texto.
Alguns intérpretes e estudiosos tentam
resignificar a expressão "esta geração" alguns acham que se referem a
raça da nação judaica. Então Jesus estaria dizendo que a nação judaica não
deixaria de existir enquanto tudo isso não se cumprisse.
Pensadores adventistas procuram
aplicar o termo geração para as pessoas que estariam vivas quando os sinais no
sol, na lua e nas estrelas começassem a se cumprir.
É importante verificar se é
possível e razoável redefinir a palavra geração.
A palavra grega "Ginea" foi
usada por Mateus em outras partes do seu livro. A leitura atenta dessas
passagens dentro do livro de Mateus possui um único significado. Todas as vezes
tem o sentido literal.
Ver as ocorrências: Mt 1.17; 11.16; 12.39,
41, 42, 45; 16.4; 17.17; 23.36; 24.34 ( o texto que esta sendo estudado)
De fato Jesus estava falando de sua
geração de seus dias.
Essa estratégia de resignificar
não tem apoio exegético.
Então como podemos entender
essa passagem, aquele povo veria a volta de Cristo e isso não se cumpriu?
Um ponto importante é que
quando Jesus usa os adjetivos de geração má ou cruel, Ele estava ecoando Dt
1:34, 35: a geração pereceria no deserto, não entrariam em Canaã.
Jesus estava comparando a
geração de seus contemporâneos com a geração que saiu do Egito e não entrou em
Canaã.
Vamos ver 2 contexto que ajudam
a entender o discurso do mestre.
Jesus vem falando do templo
desde o capitulo 21 quando ele sai do templo. Quando ele chega no capitulo 23
ele descreve uma serie de imprecações sobre os lideres de sua época
No capítulo 23 no final Jesus
diz assim
"em verdade vos digo que todas
essas coisas hão de vir sobre a presente geração ". que coisas?
Os ais e imprecações que ele falou contra Jerusalém
representados por seus lideres.
Depois vem o lamento Jerusalém,
Jerusalém quantas vezes te quis reunir.... Ele conclui esse lamento
dizendo “eis que vossa casa ficará deserta”, no capitulo 21 após expulsar os
vendedores do templo ele diz não façam da casa de meu pai coviu de salteadores.
Agora depois de profetizar a destruição de Jerusalém ele se refere ao templo
como vossa casa.
O que podemos entender do capitulo 23? Que
Jesus está declarando oráculos de maldições sobre a Geração de seus dias.
Gravar a expressão "TODAS
ESTAS COISAS."
"Talta (estas) Panta (todas)":
Sempre se refere a situação de Jerusalém e o templo.
Segundo contexto: Mateus 24:1-2.
O templo estava a partir de agora
desprovido da presença da 2ª pessoa da divindade.
Os discípulos chamam a atenção
de Jesus para a gloriosa estrutura do templo, motivo de viagem de muitas
pessoas para conhecer essa estrutura.
Jesus diz assim: não vedes talta
panta (todas essas coisas), que coisas? as coisas referentes a Jerusalém, seus
lideres e o templo.
Não ficará pedra sobre pedra.
Jesus afirma que tudo isso ou todas essas
coisas vão ser destruídos.
Mateus 24:3. Vamos entender a pergunta dos
discípulos: O que eles queriam saber ?
Dize-nos quando sucederam talta panta
(estas coisas), que sinal da parosia (a segunda vinda) e da siteleias tous
aionus (consumação do século)
Esses termos são vitais para a interpretação
de todo o discurso. Infelizmente passou despercebido nas traduções.
O sinal= SEMEON.
Podemos unir a parosia com a sinteleias pq
a vinda de Cristo representa a consumação dos séculos, o fim da era presente e
o inicio da era vindoura.
Interessante que sinteleias é
usado em Mt e Hb, em Mt sempre tem o sentido da consumação da era presente, o
que coincide com a volta de cristo. As passagens em que aparece são: Mt
13.39,40,49, quando se trata da parábola do joio e do trigo e em MT 28.20,
estarei convosco ate sinteleia tous aionus, consumação da era presente.
É preciso entender a pergunta
dos discípulos:
1. talta
2. semeion da parosia e da sinteleias
Os discípulos imaginavam que
isso era um único evento pq Para os judeus a cidade de Jerusalém estaria até a
consumação dos séculos, quando Jeová viria julgar os perversos.
Mas Jesus faz uma distinção dos elementos.
Como Jesus organiza os eventos:
Do verso 4 até ao final do verso 20.
Jesus responde o TALTA.
ESTAS COISAS REFERENTES A JERUSALÉM E AO
TEMPLO DE HERODES.
A EXPLICAÇÃO PRIMÁRIA É ESSA. Em um
sentido secundário tem outros sentidos, na profecia clássica tem duas
aplicações, um cumprimento contemporâneo ao profeta e tem uma aplicação mais
ampla escatológica.
A segunda e a terceira parte
vai 21-31, dos eventos que precedem a parousia e a sinteleias.
De 32-35, Jesus volta a tratar
sobre a queda de Jerusalem, de forma mais direta e definitiva.
De 36-44, volta a tratar sobre
a queda do mundo, parosia e sinteleias.
Analisar cada parte (53:13)
4-20 referencia primaria ao
templo de Jerusalem. Os eruditos veem uma divisão nesse bloco:
Versos 4-14: Eventos que precedem a queda
de Jerusalém e do templo no ano 70 pelos romanos. Jesus profetiza isso no
ano 31. Aqui se fala de falsos cristos que viriam antes da destruição do
templo, esses eventos guerras, fomes, pestes e falsos cristos são apenas o
principio das dores, não é o fim (telos para o fim de Jerusalém) ainda e não
sinteleias (consumação do século). Tudo isso (panta talta) é o principio das
dores. Em toda essa seção não aparece nem parousia nem sinteleias. Embora
secundariamente se aplique a escatologia, primariamente não era a preocupação
do mestre. Ele falava da destruição do ano 70. Flavio Josefo aponta uma serie de messias autoproclamavam
que se levantavam em revoltas. Roma trava muitas guerras de expansão nesse
período. Ocorrem muitos terremotos seguindo esse discurso: Creta 46, 51 roma,
60 frigia, 63 capanha, 60 laodicia, Pompeia 63, Jerusalém 64 danificou parte do
templo, Roma 68. Essas coisas não são o fim (que fim é esse que aparece aqui?
Seria telos?), são apenas o principio das dores. Verso 9: então
(tote= não é então no sentido temporal, segundo Donald Carson: nota explicativa
no comentário de Mateus, palavra evasiva que aparece nos seguintes verso de Mt
24: 9,10,14,16,21,23,30,40; traduzida por então no verso 9 ou por nesse tempo,
no verso 10, certamente não tem sentido sequencial entre os versos 8 e 9)
Tote é muito comum no livro de
Mt, só as vezes tem força temporal servindo com muita frequência como um
conectivo indefinido. (1:06:30) Usa-se tote para incluir um novo item
de uma lista.
v9: primeira vez que aparece
tribulação do grego triplice.
v10: nesse tempo, é tote, o
tradutor usa aqui uma expressão que da
ideia temporal. é possível notar que não é uma palavra simples de ser
traduzida, pq de um verso para o outro o tradutor usa duas palavras diferentes.
Mas, aqui não deveria ter sentido temporal.
tempo precedente a destruição de Jerusalém
.
v13 fim é telos e não sinteleia
v. 14: tote, virá o telos: isso
ocorreria antes da destruição de Jerusalém. O sentido primário não é a consumação dos séculos,
isso apenas em um sentido secundário, a profecia clássica tinha um sentido primário
local e imediato, no caso a queda de Jerusalém, e um sentido secundário
escatológico.
O evangelho foi pregado a todo
mundo antes da queda de Jerusalém: Cl 1.23, escrita antes da queda de Jerusalém,
boa parte das cartas foi produzida antes dos evangelhos, Paulo escreve entre 40
e 50 dC.
Aqui termina a 1a subdivisão do
bloco A
Versos 15- 20: Eventos da própria queda de
Jerusalém.
Devido os marcadores
linguísticos que definem o significado. Por isso é importante o estudo da
língua grega da Bíblia.
1:20:29
Elemento novo, pq ele ta falando do final
do telos. naqueles dias: os dias de Jerusalém em ataque de roma, en ekeinas (pronome
adjetivo ) tas (artigo definido) remeras (dias), essa construção usada por Mateus
é atípica, o pronome demonstrativo está precedendo o substantivo o que não é
comum na gramática grega, o comum é primeiro o substantivo e depois o pronome
demonstrativo. Aqui ele usa primeiro o demonstrativo e depois o substantivo.
Isso para distinguir de outra expressão que ele vai usar mais adiante em que
ele modifica a ordem das palavras, isso é feito para indicar uma ideia
diferente.
Na exegese analisamos palavra por palavra
na língua original para entender o significado do texto, o autor não usa as
palavras aleatoriamente, as coisas foram selecionadas para comunicar ao leitor
significados. Quando ele fala da queda de Jerusalém, durante o cerco dos
romanos, a expressão que ele usa é "naqueles dias", ekeinas tas
remeras, uma ordem parecida com a ordem portuguesa, atípico no grego.
O bloco conclui no v 20
Os anti sabatistas falam que Jesus falou
isso não por causa da santidade do dia, mas, pq no sábado os discípulos teriam dificuldade de sair de Jerusalém pq os portões
da cidade estariam fechados no sábado.
Mas, é importante lembrar que no sábado os judeus lutavam na guerra.
No livro dos Macabeus teve um debate sobre
isso, no período da politica helenizante de Antioco IV Epifanio, muitos judeus
estavam sendo atacados no sábado e sendo mortos, isso levou a conclusão de que
eles deveriam lutar no sábado se não
eles deixariam de existir. Os inimigos estavam usando de ataques no sábado
pq pensavam que os judeus não iam reagir. Não havia esse problema, era normal
os portões serem fechados no sábado, mas, não em períodos de guerras. A
explicação dos antisabatistas não possui confirmação histórica.
Aqui termina o 1o bloco com 2 subdivisões
: referente aos eventos que precedem a queda de Jerusalém e a própria queda.
A partir do v21-31 entramos no bloco B.
Encontramos a mesma organização, a referencia aqui é a parosia e a sinteleia e
pode ser dividida em 2 partes tbm:
v21-28 trata dos eventos que precedem o 2o
advento.
no v 21 tem um ponto de discórdia entre o
pensamento adventista e dos demais protestantes. a forma como ficou traduzido
com o uso da expressão "nesse tempo" leva a achar que esse verso
ainda trata da queda de Jerusalém no ano 70. Aqui precisamos fazer uma exegese
detalhada dos termos usados pelos escritos bíblicos.
Embora na tradução apareça "nesse
tempo haverá uma grande tribulação", Mateus não usou essa expressão na
língua grega. O que aparece aqui é estai ha tote, tote não tem necessariamente
significado sequencial temporal, uma tradução mais literal aqui seria:
"Haverá, então, uma grande tribulação", em que o tote serve para
introduzir um novo item.
Considerar isso é importante pq para a
escatologia adventista essa grande tribulação aqui mencionada não tem nada a
ver com o 1o século da era cristã, não se refere a queda de Jerusalém. Essa
grande tribulação se refere a supremacia papel da idade media começando em 538
até a queda do papado na revolução francesa em 1798, 1260 dias simbólicos, anos
literais.
A interpretação adventista foi criada com
base na língua original do texto e a
leitura do texto em sua língua original permite a interpretação
adventista.
Por que essa é a tribulação da idade média
e não a tribulação final de Dn 12.1, Ap 7?
1. Não é a mesma tribulação de AP 7 pq a
expressão grega é diferente, triplices megale, enquanto em AP 7 a expressão é
precedida por um artigo definido em Mt24 não, traduzida literalmente seria uma
grande tribulação, diferente de ser a grande tribulação. Uma tribulação ocorre
por 1260 anos, cristãos sofreram duras perseguições como os valdenses que n
aceitaram os dogmas papais. Esses dias seriam abreviados.
2. Quando ele vai falar da queda de Jerusalém
ele usa a expressão naqueles dias de uma forma diferente en ekeinas tas remeras.
Quando se esta falando da grande tribulação, no bloco B do discurso, falando
dos eventos que precedem o 2o advento ele não usa a mesma expressão, agora é
dito hai remerai eikeina, o pronome desmonstrativo sucede e não precede o termo
a que se refere. Isso é um marcador discurso para não confundir os eventos. No v
22 ele faz isso 2 vezes para marcar a distinção, esses dias se refere a grande
tribulação que precede a volta de Cristo, a parousia. Portanto, há base exegética
na língua original para concluir que tratam de período diferentes, não trata da
queda de Jerusalém, está mais conectado com a parousia. Os tradutores fizeram o
melhor que poderiam, mas, não podemos confiar nela. Dedicaram muitos anos da vida para que hoje
nós tivéssemos a Bíblia em nosso próprio idioma.
Ver lucas 21.20-24: lança luz
sobre o texto de Mt 24. Lucas vai direto ao ponto fala direto do império romano.
Ai das que estiverem gravidas naqueles dias, em ekeinas tas remeras, igual ao
que aparece em Mt, demonstrativo anteposto ao substantivo.
Grande aflição sobre esse povo e
serão levados cativos a todas as nações: referindo-se a diáspora romana, a expulsão
dos judeus de Jerusalém no ano 70 e de forma mais completa na revolta de Barcoqueba
em 135 dC, quando o imperador Adriano destruiu completamente a cidade e construiu um templo a Zeus no lugar do
templo de Jerusalém.
Para fazer a transição entre os
dois tópicos: destruição de Jerusalém e a tribulação da idade média, Lucas fala sobre as nações pisarem os judeus até se
cumprirem os tempos dos gentios (tem muito debate sobre essas expressões) Lucas
está fazendo a transição. Quando Lucas usa a expressão e será pisada Lucas usa o
termo que aparece na LXX de Dn 8 e quando fala de tempos do gentios ele pega a
expressão de Dn 7, uma referencia a um tempo, tempos e metade de um tempo em
que o chifre pequeno oprime os santos, em ap 11.2 João diz que Jerusalém será
pisada pelos gentios por 42 meses o mesmo período de Daniel 7. Aqui Jerusalém é
um símbolo do povo de Deus e não a cidade literal. Em ap 11.2 joão usa Jerusalém
como referencia ao ppovo de Deus na terra, representado como o novo israel de
Deus, pq essa referencia é muito posterior a queda de Jerusalém.
No mesmo lugar do discurso em que
Lucas trata sobre Jerusalém ser pisada Mateus trata sobre a tribulação que
viria de modo que os tempos seriam abreviados se não ninguém seria salvo. Jesus
usa Dn como fundo literário.
V23-28 de Mt 24:
Falsos cristos no segundo
advento, diferente dos falsos messias tratados na primeira parte do bloco. Isso
ocorreria ate o fim da era.
Se vos disserem ele está no
deserto: aqui ele começa a falar de sua volta. Não se deveria dar crédito a
esse discurso pq a volta de Cristo não será localizada, onde apenas uma parcela
do povo o verá, quando ele virá será universalmente visível.
Assim como o relâmpago será a
parosia. A ênfase não é na velocidade do relâmpago, mas, sim a sua visibilidade
plena, o texto fala "se mostra até o ocidente". Quando Cristo voltar
ele despontará no oriente cósmico e se mostrará até o outro lado. Não rápida como
o relâmpago, mas visível como o relâmpago. Quando ele voltar todas as pessoas
do oriente até o ocidente o verão.
Onde estiver o cadáver: quando se
vê uma reunião de abutres já se presume a existência do cadáver, assim, quando
cristo voltar todas as atenções se voltaram para ele.
Alguns entendem essa passagem
como indicando que quando cristo voltar os ímpios serão mortos e seus corpos
servirão de pasto para as aves de rapina, abutres, referência a EZ39, AP19.
A partir do verso 29 vem a 2ª subdivisão
do bloco B, a 1ª subdivisão trata sobre de eventos prévios a 2ª vinda, agora é
sobre a própria vinda. A tribulação aqui daqueles dias é usada a expressão ton
remeras ekeinon, o demonstrativo sucede o substantivo. Aqui nesse bloco ele usa
os marcados que se referem a parosia e a sinteleais diferente do 1º bloco que terminou no v20, em que so se usam
marcadores que tratam sobre a queda de Jerusalém, talta e telos em vez de
sinteleias.
Haverá uma tribulação naqueles
dias, não dura o período todo. Depois ele aponta os sinais no sol na lua e nas
estrelas, eventos após a tribulação e não após o período de supremacia papal. A
tribulação termina em cerca de 1750, já não havia mais perseguição organizada na
Europa de católicos contra os protestantes. Desde a reforma protestante no séc
16 a autoridade da igreja católica já tinha sido fortemente abalada e as
perseguições já estavam reduzindo e se tornando eventos locais.
Nesse período do escurecimento do
sol em 1780 teoricos pré-iluministas já dirigiam severas criticas ao
catolicismo e não haviam mais perseguição.
Depois desse período de
tribulação mesmo ainda naqueles dias de hegemonia ainda que enfraquecida, o sol
não brilhará, a lua.. acontecimentos estão tendo lugar, são eventos históricos,
ocorridos no séc. 19 que marcaram tbm o surgimento do adventismo.
Então, verá no ceu o sinal do
filho do homem, aqui Jesus responde sobre o sinal de sua vinda. Não devemos nos
basear em sinais para nos prepararmos para o evento, pq o sinal é a própria vinda.
Ao falar sobre a sua vinda Jesus
cita Dn 7 quando o filho que vem nas nuvens ao ancião de dias, usa a expressão
apenas, pq lá se refere ao juízo investigativo enquanto aqui é sobre a 2ª vinda
e mistura com Zc 12 que fala sobre as tribos de Israel se lamentando e se
arrependendo quando virem aquele a quem transpassaram, embora aqui ele aplica
em um sentido diferente, pq aqui são todas as tribos da terra e não de Israel,
pq a parousia é universal, lamentar não de arrependimento, lamento pela tragédia
que cai sobre os ímpios, ele vem no ceu com poder e grande glória.
Alguns teólogos preteristas
aplicam isso a uma descrição simbólica da visitação na queda de Jerusalém mas
isso viola a estrutura do discurso de Cristo que procura responder a pergunta
dupla dos discípulos sobre a queda de Jerusalém e sobre a parosia, esses teólogos tratam tudo
como se fosse a queda de Jerusalém, o texto claramente aponta elementos
universais para se tratar apenas de Jerusalém.
Ele enviará os seus anjos: muito
semelhante o que ele falou ao explicar a parábola do joio e do trigo, os anjos
são os ceifeiros na consumação dos séculos.
Paulo tbm cita sobre a ultima
trombeta que soará por ocasião da parosia e os escolhidos serão reunidos dos 4
ventos dos céus.
Aqui termina o 2º bloco sobre a
queda do mundo. [1h55min25]
v29-31 os eventos do próprio evento.
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